sexta-feira, 30 de abril de 2010

ALGODÃO DE JANDAIRA

História

A cidade de Algodão de Jandaíra foi emancipada em 29 de Abril de 1997, desmembrando-se de seu município mãe a cidade de Remígio. A cidade tem este nome por que foi construída em uma antiga plantação de algodão da fazenda Jandaíra que na época ainda pertencia ao município de Areia.
Primitivamente, as terras onde hoje se localiza o município pertenceu ao Templo da Aldeia, por onde passavam os índios das aldeias de Queimadas. Os primeiros colonizadores, da família de Barbosa Freire, assentaram-se às margens de uma lagoa, conhecida como Lagoa dos Remédios por volta de 1778. A fazenda Jandaíra localizava-se entre Areia e Vila de Pocinhos. Próximo à fazenda estava um local de passagem de gado e encontro de vaqueiros, chamado Algodão.
O major Joaquim dos Santos Leal, dono da fazenda Jandaíra, foi deputado pelo Partido Liberal em 1858 e 1870. Ele participou de um movimento contra o Império. Os rebeldes da Revolução Praieira, malogrados em Recife, refugiaram-se em Areia. Ali receberam o apoio do juiz municipal Maximiano Lopes Machado e do major Joaquim dos Santos Leal. O último combate ocorreu em ferereiro de 1849. Após seis horas de luta, os combatentes fugiram e o major refugiou-se na fazenda Jandaíra.
O distrito foi criado com a denominação Algodão, pela lei estadual nº 2778, de 18 de janeiro de 1962, subordinado ao município de Remígio. A lei estadual nº 5928, de 29 de abril de 1994, criou o município de Algodão de Jandaíra, desmembrado de Remígio, constituído do distrito sede. Foi instalado em 1 de janeiro de 1997.

Geografia

Localizado na microrregião do Curimataú Ocidental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2008 sua população era estimada em 2.407 habitantes. Área territorial de 220 km².
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[5] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O município insere-se na unidade geoambiental dos Serrotes, Inselbergues e Maciços Residuais. A vegetação nativa é a Caatinga Hipoxerófila.
Algodão de Jandaíra está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Curimataú e tem como principais tributários o Rio Curimataú e os riachos da Arara, Jandaíra, da Serra, do Cágado e dos Negros, a maioria de regime intermitente. O principal reservatório é o Açude do Algodão.
Os prinipais produtos agrícolas do município são o caju, o algodão, fava, feijão e milho, bem como a exploração do sisal.

ALCANTIL

ALCANTIL

Alcantil, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Cariri Oriental.

Geografia
Sua sede está às margens da BR-104, a meio caminho entre Campina Grande e Caruaru. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 5.475 habitantes. Área territorial de 305 km².

07° 44' 38" S 36° 03' 21" O07° 44' 38" S 36° 03' 21" O
Estado Paraíba
Mesorregião Borborema
Microrregião Cariri Oriental

Características geográficas
Área 305,391 km²
População 5.068 hab. cont. IBGE/2007
Densidade 17,9 hab./km²

Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,606 PNUD/2000
PIB R$ 13.106.563,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.502,21 IBGE/2003

ALAGOA NOVA

Alagoa Nova
Paraíba - PB
Histórico
Em 1625, uma equipe de exploradores partiu de Mamanguape, rumo à região de serras, em
busca de ouro, regressando 16 anos depois sem encontrar as sonhadas jazidas. Anos mais tarde,
missionários, com objetivos catequéticos, orientados por pessoas conhecedoras da área, chegaram ao
lugar habitado pelo Bultrins, da nação Cariris, chamado Aldeia Velha, depois Bultrin (atualmente
existe um sítio com o mesmo nome, localizado entre os engenhos Geraldo e Bonito, às margens da
rodovia que liga Alagoa Nova a Campina Grande).
Em 1760, os moradores se transferiram para a missão do Pilar, aconselhados pelos missionários,
pois com o estabelecimento de currais sem suas terras, pelo invasores, houve reação dos nativos, que
de pacíficos tornaram-se hostis, não sendo entendidos pelos fazendeiros, os escravizavam. Isso levou a
diversas fugas dos nativos, que se ocultaram nas matas e esconderijos das serras.
Essa reação era sempre vencida pelos invasores, que dispunham de equipamentos de combate
mais modernos, principalmente armas de fogo. Como consequência, houve a dizimação dos nativos,
num verdadeiro genocídio praticado pelos portugueses. Com a quebra dessa resistência e a
transferência dos remanescentes para a missão do Pilar, floresceram as fazendas com mais
tranquilidade, construindo-se núcleo primitivos de futuras povoações.
Em 1762, houve a concessão de terras denominado São Tomé, toponímo do atual município de
Alagoa Nova.
Em 21 de fevereiro de 1763, o então governador Francisco Xavier de Miranda Henrique, aprova
o requerimento de Maria Tavares Leitão e seu filho, o alferes José Abreu Tranca, onde por sesmaria,
solicitam terras do lugar Olho D`Água da Prata, com três léguas de comprimento, por uma de largura,
limitada com as terras de Aldeia Velha, antes pertencentes aos Bultrins.
Ficava nas proximidades do atual engenho Olho D`Água, com solos muito acidentados, terras
sempre úmidas e férteis, providas de inúmeras nascentes e pequenos mananciais perenes, cobertas por
extensas mata, ricas em madeira de lei. Plantaram mandioca, milho, feijão, algodão, diversas fruteiras
e criavam gado bovino, utilizando inicialmente a mão de obra indígena a mão de obra indígena e
depois a dos escravos, vindos da África. Fabricavam apenas a farinha de mandioca para o consumo
interno e o excedente era vendido para o sertão. No entender do historiador, Epaminondas Câmara, o
período poderia ser denominado como a “civilização da farinha”. Na época, praticava-se mais o
escambo, por motivo de escassez de dinheiro, impedindo a expansão dos negócios.
Gentílico: alagoa-novense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 6, de 22-02-1837,
subordinado ao município de Campina Grande.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 10, de
05-09-1850, desmembrado de Campina Grande. Sede no núcleo de Alagoa Nova. Constituído do
distrito sede. Instalado em 27-02-1851.
Pela lei estadual nº 157, de 05-06-1900, é extinta a vila de Alagoa Nova.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Alagoa Nova, pela lei nº
215, de 10-11-1904.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município aparece
constituído de 2 distritos: Alagoa Nova e Esperança.
Pela lei estadual nº 624, de 01-12-1925, desmembra do município de Alagoa Nova o distrito de
Esperança. Elevado à categoria de município.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído
de 2 distritos: Alagoa Nova e São Sebastião.
Pelo ato municipal anterior a 02-05-1938, é criado o distrito de Matinhas e anexado ao
município de Alagoa Nova.
Pelo decreto-lei estadual nº 1164, de 15-11-1938, o município de Alagoa Nova passou a
denominar-se Laranjeiras e o distrito de São Sebastião e a denominar-se Bultrim.
Pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31-12-1943, o município de Laranjeiras voltou a
denominar-se Alagoa Nova, os distritos de Bultrim a denominar-se Aldeia Velha e Matinhas a
denominar-se Caamirim.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3
distritos: Alagoa Nova ex-Laranjeiras, Aldeia Velha ex-Bultrim e Caamirim ex-Matinhas.
Pela lei estadual nº 318, de 07-01-1949, o distrito de Aldeia Velha passou a denominar-se
Alagoa de Roça e o distrito de Caamirim volta a denominar-se Matinhas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Alagoa
Nova, Alagoa da Roça ex-Aldeia Velha e Matinhas ex-Caamirim.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 2651, de 2-12-1961, desmembra do município de Alagoa Nova o distrito de
Alagoa de Roça. Elevado à categoria de município com a denominação de São Sebastião de Lagoa de
Roça.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Alagoa
Nova e Matinhas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.
Pela lei estadual nº 5893, de 29-04-1994, alterado pela lei estadual nº 6428, de 27-12-1996,
desmembra do município de Alagoa Nova o distrito de Matinhas. Elevado à categoria município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alterações toponímicas municipais
Alagoa Nova para Laranjeiras alterado, pela lei estadual nº 1164, de 15-11-1938.
Laranjeiras para Alagoa Nova alterado, pelo decreto-lei estadual, nº 520, de 31-12-1943

ALAGOA GRANDE

http://www.estacoesferroviarias.com.br/paraiba/fotos/alagoa071.jpg

ALAGOINHA PARAIBA

AGUIAR DA PARAIBA


Praça da Igreja Matriz
Origem do AGUIAR



Aguiar é nome de um rio que passava na Fazenda São Francisco de propriedade de Manoel Alves Cassiano.


No ano de 1880 os moradores da fazenda de Manoel Alves Cassiano, estavam ameaçados de um surto de cólera na região, as pessoas temerosas com a doença, fizeram uma promessa ao santo São Sebastião, que construiriam uma capela em seu nome, se seus familiares não fossem acometidos com a doença. Os moradores não contraíram a doença, e então cumpriram a sua promessa de construção da capela; o proprietário da fazenda doou o terreno e a capela ao patrimônio religioso.


Em 20 de outubro de 1964, o rio Aguiar que atravessava a Fazenda São Francisco, deu origem à cidade ao nome de Aguiar, e São Sebastião foi batizado como padroeiro da região. Em 22 de dezembro de 1964, Aguiar se emancipou politicamente. A cidade de Aguiar foi grande plantadora de algodão, e suas feiras eram bastantes conhecidas na região e visitadas. Hoje os moradores de Aguiar, na sua maioria ainda sobrevivem da plantação, e outros são funcionários dos órgãos municipais.

Os padroeiros de Aguiar hoje são os santos “São Sebastião" e "São Francisco”, devido à antiga promessa feita pelos moradores, que derivou o nome a Igreja Matriz da cidade e São Francisco, em homenagem a Fazenda São Francisco, onde se iniciou a formação da cidade do Aguiar.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O MUNICIPIO DE ÁGUA BRANCA NA PARAIBA

AGUA BRANCA
PARAÍBA-PB

HISTÓRICO
POR VOLTA DE 1814, UM ÍNDIO CIVILIZADO, RESIDENTE NO SÍTIO BOM JESUS, NA FAZENDA DE HERCULANO JOSÉ DA SILVA, AO PERDER-SE NA MATA SUBIU EM UMA ÁRVORE E AVISTOU UMA FAIXA VERDE, AO SE APROXIMAR VIU UMA CACIMBA, A QUAL CHAMOU MUTAMBA, AO LEVAR SUA ÁGUA A BOCA DISSE QUE ERA AGUA BRANCA. SEGUNDO A TRADIÇÃO FOI DAÍ QUE SURGIU O TOPÔNIMO DA CIDADE.

SEGUINDO O CURSO DO RIACHO BOM JESUS CHEGOU ATÉ SUA LOCALIDADE RELATANDO O FATO, O QUE DESPERTOU O INTERESSE DE MUITOS, QUE LOGO SE MUDARAM PARA LÁ, DANDO ORIGEM A UM POVOADO.

ALÉM DA FAMILIA DESTE DESTACA-SE AS FAMILIAS DE FRANCISCO MARINHEIRO, E DE MANOEL GREGÓRIO DE SANTANA E SEU FILHO, QUE VINDO DE PERNAMBUCO, JUNTO COM OUTRAS FAMÍLIAS MUDARAM-SE PARA O LOCAL, FORMANDO GRANDES SÍTIOS O QUE CONTRIBUIU PARA O DESENVOLVIMENTO DO LOCAL. A PRIMEIRA CAPELA FOI CONSTRUIDA EM 1834, HOJE A IGREJA MATRIZ DA CIDADE.

EM 1930, AGUA BRANCA FOI PALCO DE LUTAS ENTRE FORCAS DO GOVERNO E OS REBELDES LIDERADOS POR JOSÉ PEREIRA LIMA.

sábado, 10 de abril de 2010

PORQUE ALGUNS PARAIBANOS TEM VERGONHA DE DIZER QUE SÃO PARAIBANOS?



EU NÃO ENTENDO PORQUE ALGUNS PARAIBANOS TEM VERGONHA DE DIZER SUA ORIGEM, ACREDITO QUE ESTAS PESSOAS TERIAM QUE ESTUDAR UM POUCO NOSSA HISTÓRIA, E VER O QUANTO NÓS TEMOS DE CULTURA, E DE COISAS BOAS PARA OFERECER; E ASSIM DEIXARIAM DESSA IGNORÂNCIA E PASSARIAM A RECONHECER O REAL VALOR QUE NÓS ENQUANTO POVO TEMOS.

EU SOU UM DAQUELES PARAIBANOS QUE INFELIZMENTE TEM QUE MORAR FORA DO NOSSO ESTADO, POR MOTIVOS DE ESTUDO, MAIS FAÇO QUESTÃO DE DIVULGAR O NOSSO ESTADO, DIZER QUE SOU PARAIBANO, ENFIM, DIVULGAR AS NOSSAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES, COMO O NOSSO LITORAL, NOSSO ARTESANATO, NOSSA CULTURA, E COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, NOSSAS BELEZAS HISTÓRICAS E NATURAIS, COMO O CENTRO HISTÓRICO DE SÃO JOÃO DO CARIRI E O BELISSIMO LAJEDO DO PAI MATEUS EM CABACEIRAS.

VOCÊ QUE VISITAR MEU BLOG POR FAVOR TENHA UM POUCO MAIS DE AMOR PELA PARAIBA, AFINAL, APESAR DOS PROBLEMAS SOCIAIS QUE NÓS TEMOS NÃO FAZ NENHUMA VERGONHA DIZER NOSSA ORIGEM, DIZER DE ONDE SOMOS. E CONTO COM VOCÊ PARA DIVULGAREM NOSSA HISTÓRIA.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Artes da Paraíba

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A Paraiba

Esse estado, onde o Sol nasce primeiro, é ainda local de um privilegiado e bem-conceituado artesanato. Nossos artesãos trabalham com diversos materiais, criando e produzindo uma arte que encanta.

Conheça os principais tipos de artesanatos de cada região:


Nossa maior arte é fazer o Sol nascer primeiro:


Visite João Pessoa sem sair de casa:


A Paraíba na Mídia

Confira matéria do Jornal A UNIÃO - Turismo - 30 e 31 de Dezembro de 2006
Centro Histórico - João Pessoa
Praia de Cabo Branco - João Pessoa
Parque do Povo - São João em Campina Grande
Teatro Santa Rosa - João Pessoa
Igreja de São Francisco - João Pessoa
Pescadores - Praia de Tambáu - João Pessoa
Ilha de Areia Vermelha - Cabedelo
Pedra do Ingá - Ingá

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Síntese sobre a Paraiba

A Paraíba acolhe na sua Capital, João Pessoa, o Ponto Extremo Oriental das Américas, a Ponta do Seixas, situada na praia do Cabo Branco. Sua colonização teve início no século XVI, então habitada pelos índios Potiguaras, Tabajaras e Cariris. A fundação da cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em homenagem ao Reino da Espanha, deu-se às margens do Rio Sanhauá, em 1585. Disputada entre países colonizadores europeus, foi dominada por holandeses de 1634 a 1654, quando retornou à gestão da Coroa Portuguesa.

Falésias, dunas, estuários, restingas, manguezais, remanescentes de Mata Atlântica e belíssimas praias formam os 138 km do litoral paraibano.

Avançando para o interior, inscrições rupestres, rastros de dinossauros, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar recepcionam o visitante, sempre com a hospitalidade natural e os sabores da culinária paraibana.

Fonte: Governo do Estado da Paraíba